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A Evolução de Gametófitos e Esporófitos Nas Plantas


Na evolução dos vegetais, que a partir das algas passaram a ocupar o ambiente terrestre , ocorreram etapas marcantes que mostraram uma progressiva redução das gerações gametofíticas, chegando ao extremo de se tornarem microscópicas e completamente independentes de um meio líquido para fecundação. Ao contrário , os esporófitos atingiram tamanho, complexidade estrutural e capacidades fisiológicas bem maiores do que os mais desenvolvidos e independentes gametófitos. Nas briófitas , vimos que o esporófito é dependente do gametófito, crescendo sobre ele. O gametófito é a fase mais desenvolvida e independente, fotossintetizante.
O último gametófito ainda independente e fotossintetizante é o prótalo das samambaias , que depende de água do meio para a fecundação, desenvolvendo-se apenas em solo úmido. Nas pteridófitas, a planta completa , com raízes, caule e folhas , relativamente bem adaptada ao meio terrestre é o esporófito. A partir das gimnospermas , o gametófito, com os gametas, passa a ser microscópico, protegido e nutrido pelo esporófito. Nas gimnospermas inferiores (cicadíneas e giropíneas) , ainda há dependência de líquido para fecundação, pois os gametas masculinos são os anterozóides flagelados. Nas gimnospermas superiores (coníferas gnetíneas) já ocorre a sinfonogamia, e os gametas masculinos são apenas núcleos celulares , sendo levados , pelo polínico, diretamente para o interior do saco embrionário , que é o gametófito feminino. Nas angiospermas, as plantas completas, bem desenvolvidas e independentes , continuam sendo os esporóritos , enquanto os gametófitos tornam-se ainda mais reduzidos. O feminino é representado apenas por uma grande célula, o saco embrionário, com os oito núcleos haplóides, dentro dos óvulos , nas flores. Portanto, não existem mais os arquegônios, cuja  última ocorrência foi nas gimnospermas. Os gamefófitos masculinos continuam sendo os tubos polínicos que, nas angiospermas do estigma para dentro do ovário da flor.

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