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O Floema


Os vasos liberianos são células alongadas , que ainda se mantêm vivas (ao contrário do lenho) e com septos ou membranas transversais perfuradas (placas crivadas). Através dos poros desses crivos, o protoplasma pode passar livremente de uma célula para outra. Os vasos liberianos já velhos têm depósitos de uma substância , a calose, nos crivos, obturando os poros e impedindo a condução. Ao longo de suas paredes laterais ficam as células companheiras, vivas, de alguma forma também relacionadas à condução. A solução que circula pelo floema (líber) tem alta concentração de açúcares solúveis (glicose, frutose , sacarose), hormônios e vitaminas , além de aminoácidos e íons inorgânicos . Inicialmente pensava-se que o transporte dependia apenas da força de gravidade, o que não explicava a sua velocidade de deslocamento ao longo do caule. Concluiu-se, portanto, que a pressão de deslocamento, originada por forças osmóticas, mantém um gradiente decrescente de A (órgãos produtores) para B (órgãos consumidores). Alguns fatos observados experimentalmente reforçam a teoria do fluxo de pressão. Sabe-se, por exemplo, que os pulgões sugam a seiva elaborada introduzindo a tromba diretamente no interior dos vasos liberianos, nas extremidades (moles) dos caules ou nervuras  das folhas. Se decapitássemos um pulgão, verificaríamos a contínua saída de gotículas na extremidade livre (cortada) , durante algum tempo. Obviamente, a tromba isolada não exerce sucção, comprovando-se que a seiva sai sob pressão, originada internamente no próprio vaso liberiano.

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