No século IX, os domínios muçulmanos estendiam-se por uma longa faixa que abrangia o noroeste da Índia , a região Palestina, o norte da África, diversas ilhas mediterrâneas e a maior parte do território a oeste da cordilheira dos Pireneus , na Europa , que compreende a Península Ibérica. Essa última fora facilmente tomada dos romano-visigodos no século XVIII. Ao norte, numa região montanhosa, diversos povos (celtas , romanos , bascos , suevos e visigodos) formaram pequenos reinos cristãos que, por meio de ações armadas e do pagamento de tributos , conseguiram manter-se independentes. Lendas mantiveram acesos na memória dos antigos senhores da região os tempos passados e culturais de seus domínios e o desejo de reconquistá-los. As diferenças étnicas e culturais e as disputas de terras provocaram rivalidades entre os cristãos ibéricos, mas o combate aos muçulmanos, o grande inimigo comum, tornou-se o principal fator de alianças. Em nome de uma mesma fé, os reinos do norte da Península foram construindo uma identidade cultural e política. Em meados do século IX , os cristãos ganharam um importante aliado. Na pequena localidade de Compostela foram descobertos restos mortais logo identificados como sendo os do apóstolo São Tiago . Um dos principais seguidores de Jesus, o apóstolo teria sido decapitado em Jerusalém e seu corpo fora milagrosamente transportado para a Península. A sacralidade da região ligava-se , no entanto, a tradições bem mais antigas. Ali situavam-se cemitérios romanos e suevos , e persistia um antigo simbolismo de renascimento espiritual a partir de peregrinações em direção ao Ocidente , onde o Sol se põe , lugar simbólico da morte.
PGR em cima dos eleitores do Bolsonaro • Piada pronta!
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Esse é o subprocurador Carlos Frederico Santos possível sucessor de Aras,
que pediu ao STF dados dos usuários que segue o presidente @jairbolsonaro
Q...
Há um ano