O corpo humano , como o dos demais organismos pluricelulares , acha-se formado por grande número de células, cada uma delas provida do mesmo complemento de cromossomos e , consequentemente , de genes encontrados em todas as outras células do mesmo organismo. Não obstante, as proteínas produzidas por estas células são, frequentemente, muito diversas. As células do lobo anterior da hipófise produzem o FSH e o LH (hormônios conhecidos como gonadotropinas); as células alfa das ilhotas de Langerhans (no pâncreas) elaboram o glucagon , enquanto no mesmo órgão as células beta , ainda nas ilhotas de Langerhans , produzem a insulina; as células da linhagem vermelha nos órgãos hemotopoéticos (as que vão originar as hemácias ) produzem a hemoglobina, enquanto as que vão originar leucócitos não a produzem. A produção de outras substâncias, como a melanina , o colágeno ou fibrinogênio , que ocorre em células de um determinado tecido, num certo ponto do corpo, não ocorre em células de outros tecidos , em outros pontos do corpo. É evidente que nem todos os genes estão atuando em todos os momentos em todas as células do corpo. Em cada tecido ou em cada região do corpo , as células têm grupos de genes atuantes e grupos de genes em "recesso" (não operantes). O mecanismo que dirige a ação dos genes e permite que alguns atuem enquanto outros se mantêm inativos se relaciona estreitamente com os problemas da diferenciação celular e com o desenvolvimento. Os genes descritos nas lições desta página , quando estudamos Genética, são os que atuam como modelos para a formação dos RNAm e são, através da "transcrição" e da "tradução" do código genético , os responsáveis pela formação de polipeptídeos. Habitualmente , as proteínas assim formadas são enzimas de cuja ação resultarão as manifestações fenotípicas dos caracteres hereditários considerados. Os genes que se comportam segundo esse modelo são denominados genes estruturais. O fato de que todos os genes estruturais não funcionam de modo contínuo supõe a existência de mecanismos reguladores. Admite-se que existem , pelo menos , dois tipos de genes não estruturais que devem controlar a ação dos genes estruturais (Jacob e Monod , 1965) - os genes operadores e os genes reguladores. Sabe-se , também, que substâncias produzidas pela célula , pela atividade de outros genes , ou vindas do exterior, podem inibir ou incentivar a ação de determinado gene. Assim, um gene operador deve ter por função estimular e controlar a intensidade de funcionamento do seu gene estrutural. Ao conjunto do gene estrutural com o seu respectivo operador dá-se o nome de óperon. Cada gene operador só age sobre o gene estrutural que lhe está próximo , no mesmo cromossomo, não tendo nenhuma participação sobre o seu alelo , no cromossomo homólogo. O gene operador é controlado, por sua vez , por uma substância - o repressor-, provavelmente uma proteína , cuja produção é determinada pelo gene regulador. Segundo Jacob e Monod, o gene regulador induz a produção do repressor, que bloqueia o gene operador. Assim, óperon fica bloqueado e o caráter não se manifesta. Logo , o gene regulador de modo negativo. Mas ele também pode ser inibido. Quando isso ocorre, o gene operador fica livre para agir sobre o seu respectivo gene estrutural. Nessa circunstância , este último passa a transcrever o seu código genético para moléculas de RNA-mensageiro, cuja tradução no citoplasma levará à síntese de proteínas que responderão pela manifestação do caráter em foco.
PGR em cima dos eleitores do Bolsonaro • Piada pronta!
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Esse é o subprocurador Carlos Frederico Santos possível sucessor de Aras,
que pediu ao STF dados dos usuários que segue o presidente @jairbolsonaro
Q...
Há um ano